Em um mercado de locação cada vez mais dinâmico, escolher a melhor garantia para o imóvel pode representar segurança e tranquilidade tanto para quem aluga quanto para quem oferece. O garantia de pagamento em dia não é apenas uma formalidade: é a base que sustenta uma relação de confiança duradoura.
Para compreender a fundo como funciona o seguro para aluguel residencial, é fundamental distinguir dois produtos principais no mercado:
O seguro residencial tradicional protege o imóvel contra sinistros como incêndio, roubo, desastres naturais e danos acidentais. Já o seguro fiança locatícia, conhecido também como seguro aluguel, substitui o fiador ou o depósito caução, evita constrangimentos na busca de fiadores e garante ao proprietário o recebimento de aluguéis e encargos.
Embora não haja lei federal que obrigue inquilinos a contratar seguro residencial em imóveis alugados, essa exigência cresce em contratos de maior valor ou em condomínios rigorosos. A escolha entre fiador, caução ou seguro fiança locatícia é fruto de negociação entre as partes. Quando o seguro locatício é adotado, ele passa a ser a análise de crédito detalhada e criteriosa que assegura ao locador a certeza do recebimento.
Ao optar pelo seguro fiança, o dono do imóvel ganha em segurança financeira e agilidade:
Para quem aluga, o seguro fiança traz praticidade e flexibilidade:
Os custos do seguro fiança locatícia geralmente variam entre 1 e 2 vezes o valor do aluguel anual, com possibilidade de parcelamento ao longo de um contrato que pode ir de 12 a 60 meses. Já o seguro residencial tem preço calculado com base no valor declarado do imóvel e dos bens internos.
O processo de contratação do seguro fiança locatícia envolve:
1. Envio de documentos pessoais, comprovantes de renda e contrato de locação.
2. análise de crédito detalhada e criteriosa pela seguradora.
3. Definição do valor da apólice e escolha de coberturas adicionais.
4. Pagamento da primeira parcela ou valor à vista e emissão da apólice.
As principais seguradoras atuantes incluem Itaú Seguros, Chubb, Pottencial, Fairfax e Junto Seguros, entre outras. É comum que imobiliárias estabeleçam parcerias para facilitar o processo.
Ao avaliar a melhor forma de garantia, considere:
- Depósito caução: exigência de até três meses de aluguel, valores devolvidos ao término do contrato.
- Fiador: pessoa física garante o pagamento, mas pode haver dificuldade em encontrar alguém qualificado.
- Seguro fiança locatícia: valor de 1 a 2 aluguéis anuais, com coberturas extras e proteção contra danos ao imóvel.
Essas diferenças impactam diretamente no fluxo de caixa e na sensação de segurança de ambas as partes.
Antes de assinar qualquer apólice, leia atentamente as cláusulas do seguro e do contrato de locação. Verifique:
• Coberturas inclusas e exclusões.
• Condições de renovação e vigência.
• Valor de franquia em caso de sinistro.
• Destino das indenizações: bens vão ao inquilino, imóvel ao proprietário.
Atualmente, mais de 60% das locações residenciais no Brasil utilizam algum tipo de garantia, sendo o seguro fiança locatícia o mais adotado em grandes centros. O mercado desse tipo de seguro cresce cerca de 15% ao ano nas principais capitais, impulsionado pelo avanço das imobiliárias digitais e pela maior oferta de crédito das seguradoras.
Referências