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Evite assumir novo empréstimo para pagar dívidas antigas

Evite assumir novo empréstimo para pagar dívidas antigas

25/04/2025 - 22:23
Matheus Moraes
Evite assumir novo empréstimo para pagar dívidas antigas

Assumir um novo financiamento pode parecer a solução imediata para quitar dívidas, mas essa escolha traz riscos profundos ao equilíbrio financeiro. Neste artigo, apresentamos dados, argumentos e alternativas seguras para gerir dívidas e retomar o controle do seu orçamento.

Contexto do endividamento no Brasil

Atualmente, mais de 70% dos brasileiros estão endividados, segundo dados recentes do mercado financeiro. As modalidades mais frequentes incluem cartão de crédito rotativo, cheque especial, empréstimos pessoais e consignados.

Embora o crédito consignado ofereça juros menores, o alongamento dos prazos e a facilidade de aprovação podem colocar em risco a estabilidade de quem já enfrenta dificuldades financeiras.

Por que recorrer a um novo empréstimo?

Muitos consumidores acreditam que a consolidação de dívidas resolve o problema. Eles buscam trocar débitos caros por linhas de crédito com taxas menores e facilidade de parcelamento para simplificar o pagamento.

  • Juros do cartão de crédito em torno de 40% ao ano.
  • Cheque especial ultrapassando 100% ao ano em alguns bancos.
  • Crédito consignado com juros médios de 23,8% ao ano.

Apesar das taxas reduzidas, o consumidor corre o risco de se comprometer excessivamente por longos períodos.

Riscos de contrair nova dívida

Ao contratar um empréstimo para pagar outro, o cliente pode enfrentar um custo total maior ao final do que o valor originalmente devido. Isso ocorre principalmente pelo aumento do prazo e pela incidência de novas taxas administrativas.

  • Comprometimento de renda familiar para arcar com parcelas mensais.
  • Possibilidade de superendividamento ao contrair sucessivos empréstimos.
  • Uso de garantias arriscadas, como FGTS ou verbas rescisórias.

Essa prática alimenta um ciclo de superendividamento contínuo, dificultando a reconstrução de uma saúde financeira sólida.

Comparação de taxas de juros

Ter clareza sobre os juros praticados em cada modalidade ajuda a avaliar melhor os custos e os riscos envolvidos na consolidação de dívidas.

Como se observa, mesmo o consignado apresenta custos consideráveis quando o prazo é estendido e o valor da parcela permanece alto.

Alternativas sem novo empréstimo

Antes de buscar novas linhas de crédito, considere outras estratégias para negociar e quitar suas dívidas.

  • Negociação direta com o credor: solicite desconto ou parcelamento diferenciado com o banco ou loja.
  • Educação financeira eficaz e prática: participe de cursos, workshops ou use aplicativos de controle de gastos.
  • Orçamento rigoroso e disciplinado: priorize despesas essenciais e suspenda compras parceladas até estabilizar sua renda.

Essas medidas exigem disciplina e planejamento, mas evitam o aumento do endividamento a longo prazo.

Considerações finais

Optar por um novo empréstimo para pagar dívidas antigas pode gerar alívio imediato, mas tende a agravar o problema no futuro. É fundamental avaliar o custo real, as taxas envolvidas e o impacto no orçamento mensal.

Ao adotar alternativas mais sustentáveis, como negociação direta e educação financeira, você constrói uma base sólida para sair do ciclo de dívidas e retomar o controle de sua vida financeira.

Lembre-se: o caminho para a liberdade financeira passa pela informação, pelo planejamento e pela tomada de decisões conscientes. Comece hoje mesmo a traçar sua estratégia e conquiste estabilidade e tranquilidade.

Matheus Moraes

Sobre o Autor: Matheus Moraes

Matheus Moraes